Polícia

Flordelis se defende de acusações feitas pelo filho à Polícia

Flordelis negou acusações feitas pelo filho adotivo à polícia. Foto: Arquivo

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) desmentiu nesta quarta-feira (21) as acusações feitas contra ela por um de seus filhos adotivos, o vereador Wagner Andrade Pimenta (MDB), conhecido como Misael, à polícia — sobre o caso da morte do seu próprio esposo, o pastor Anderson do Carmo.

Durante prestação de depoimento na Delegacia de Homicídios (DH), em Niterói, ele teria dito que a sua mãe seria a mentora intelectual do assassinato, que segue sob investigação da Polícia Civil.

Em sua defesa, a viúva disse que “a mentira maior é a de Wagner ter dito que ela vinha manipulando os filhos até encontrar um que tivesse coragem de matar o Pastor Anderson”. Além do mais, negou que teria informado ao filho que a vítima “estaria dando volta nela em relação a dinheiro”.

De acordo com a assessoria de Flordelis, a deputada desconhece os motivos das declarações feitas por Wagner, consideradas por ela infundadas.

“É muito sórdido tudo isso que o Misael tem feito com ela. Difícil de entender. O que ela percebe no Misael é uma ambição imensurável, situação que ela começou a notar quando ele quis atropelar o projeto político do grupo e ser candidato a deputado estadual na eleição passada e, depois, quando teve uma discussão acirrada com o Pastor Anderson para ser candidato a prefeito em São Gonçalo”, dizia trecho da nota. 

Segundo Flordelis, a “mentira estupidamente maior é Wagner Andrade Pimenta dizer que o Pastor Anderson ficou internado cinco dias em outubro, porque estava recebendo remédios a mando dela com o intuito de envenená-lo”. 

A deputada também comentou que Daniel, seu filho biológico com o pastor Anderson, ao prestar declarações contra ela “está claramente instruído pelo Wagner Andrade Pimenta, de quem se aproximou muito na vida a ponto de exercer cargo de confiança no gabinete do vereador”.

Sobre a afirmação feita por Wagner, em depoimento à polícia, de que ele mesmo tinha pego o celular do pastor em uma certa ocasião e fotografado uma mensagem suspeita, a deputada reafirma de forma categórica que “não há provas que ela tenha sido mentora intelectual do crime”.

Na última semana, com respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF) a DH de Niterói entrou na segunda etapa da investigação no caso da morte de Anderson do Carmo. Na ocasião, a delegada Bárbara Lomba declarou que Flordelis entrou na linha de investigação, considerando ‘âmbito familiar’.

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